quinta-feira, 5 de maio de 2016

POMPEIA


QUEM VISITA os escombros da outrora cidade de Pompéia [são 2.500.000 visitantes cada ano], que ficava situada a 22 km da cidade de Nápoles, na Itália, tem observado como o “tempo parou”. A cidade foi destruída no ano 79 pelo vulcão Vesúvio que provocou uma intensa chuva de cinzas sepultando completamente a cidade.
Ela se manteve oculta por quase 1600 anos, até ser reencontrada em meio a cinzas e lama que protegeram as construções e objetos do tempo. Cozinhas com panelas no fogão, fontes sem água, ruas intactas; exatamente como eram! O monte Vesúvio, o vulcão que domina a baia de Nápoles, explodiu, soterrando Pompéia, Herculano, Stabiae e cercanias.
Apesar dos avisos de que o Vesúvio poderia a qualquer momento explodir; a montanha verdejante, a densa floresta entremeada de encantadores vinhedos ao redor, sossegava os seus habitantes; mas em 24 de agosto de 79 de EC, depois de anos inativo, o monte despertou tremenda explosão.
O vulcão expeliu uma coluna de gás que escureceu todo o céu, provocando tremenda chuva de cinzas e lapili (pedacinhos de lava) e em dois dias toda a região estava coberta por uma grossa camada de detritos de 2,5 metros de espessura, em media. Tremores violentos continuaram a abalar o solo, e uma nuvem gigantesca de gases venenosos invisíveis, porém letais, envolveu a cidade num abraço mortal.
A população da cidade de 15 mil habitantes reagiu de maneiras variadas. Os que fugiram imediatamente se salvaram; mas alguns que ficaram apegados as suas casas e seus pertences, esperando que de algum modo fossem salvos do perigo; foram todos esmagados pelos tetos de suas casas.
Uma senhora foi encontrada entre os escombros agarrada a sua sacola cheia de joias preciosas: pulseiras de ouro em forma de serpentes, anéis, prendedores de cabelo, brincos, um espelho de prata e uma sacola cheia de moedas de ouro; esta senhora tentou salvar seus pertences até a última hora, mas o teto ruiu, soterrando a infeliz mulher e seus tesouros.
Neste caso foi um fenômeno natural, não está envolto nenhum castigo, e os cientistas explicam como e porque acontecem essas erupções, mas no passado as cidades de Sodoma e Gomorra, sofreram as penas do fogo eterno como castigo de Deus (Judas 7). A cidade de Sodoma persistia em desafiar a Deus com todo tipo de prática pecaminosa.
Mas a taça da ira de Deus transbordou quando os homens de Sodoma cercaram a casa de Ló tentando arrombar a porta e violentar sexualmente os anjos que eram seus hóspedes e, num primeiro momento, Ló tentou convencê-los do mal oferecendo duas filhas virgens em troca dos varões formosos que os jovens e idosos de Sodoma buscavam.
Por fim, os anjos usaram de poderes sobrenaturais e cegaram temporariamente aqueles varões de modo que não achavam a porta e; no dia seguinte, apressadamente os anjos tiraram a Ló e sua família para fora da cidade e Deus fez chover enxofre e fogo que rebentou as muitas salinas ali existentes, cobrindo a mulher de Ló, que se demorou e ficou para trás; virando uma estátua de sal (Gn 19).
Nas duas ocorrências o erro foi não dar atenção aos avisos da destruição que se aproximava; e o erro de se agarrarem aos “tesouros deste mundo”; o que serve para os crentes de hoje. Mas os demais pecadores não se gloriem dos pecadores de Sodoma e Gomorra; Jesus disse que no dia do juízo haverá menos rigor para estas cidades que para as que rejeitam as boas novas (Mt 10:14, 15).
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