terça-feira, 10 de maio de 2016

COMO DESEDUCAR UM FILHO - É FÁCIL!



Como deseducar um filho- É fácil!

1-) Dê ao seu filho tudo que ele queira. Diga não, se for algo caro ou que não seja apropriado para a sua idade, mas se ele insistir; fazer o que?

2-) Não aponte os erros que ele comete, isso poderá frustrá-lo.

3-) Junte tudo que ele deixe espalhado pelo chão: livros, cadernos, roupas, sapatos, brinquedos, etc. Afinal é uma criança e criança é assim mesmo.

4-) Deixe que leia toda a matéria que lhe cai as mãos, veja qualquer programa de televisão ou internet. Afinal ele vai ficar sabendo de tudo mesmo.

5-) Não lhe dê nenhuma educação espiritual. Ora, isso é papel da igreja.

6-) Brigue e discuta na sua presença; aproveite e fale mal dos irmãos na frente deles, ele precisa saber de tudo.

7-) Dê lhe quanto dinheiro pedir; não o ensine a economizar, isso é mesquinhez. Logo terá seu cartão de crédito e poderá gastar a vontade.  Satisfaça todos os caprichos em matéria de bebidas, comida e conforto.

9) Tome sempre o partido de seu filho em conflitos com a polícia, professores, vizinhos e outras crianças. Diga que ele sempre tem razão.

10) Quando seu filho se envolver em uma briga mais séria, justifique suas atitudes com estas palavras: “Essa criança sempre foi impossível, ela é assim mesmo”.

Desculpem a ironia, mas é apenas para provocar a necessária reflexão. Infelizmente existem modernos pedagogos, filósofos, e principalmente psicólogos, que endossam esse tipo de “deseducar”, e chamam de moderna pedagogia. A criança e o adolescente não conhecem limites; e quando chegam à idade adulta desrespeitam leis de trânsito; pessoas, autoridades, agentes policiais; tudo em nome da liberdade.

Anos atrás um jovem universitário, músico na congregação, filho de pais abastados; pessoas honradas e tementes a Deus; saiu pela madrugada com os amigos para um “racha” em nossa principal avenida. E “rachou”. Atropelou e matou no local um jovem senhor que vinha do trabalho. Foi uma tragédia! A família sofreu, ele teve o curso interrompido; a igreja sofreu. Não sei se foi o caso da falta de limites, pois eram de outro Estado; mas serve de alerta. Provavelmente tinha tido “outras madrugadas”, mas todos aceitavam como coisa de jovens. Jovens ricos.

A criança que não aprende a poupar, que nunca ouve um “não” dos pais; quando chegar à fase adulta irá sofrer muito, pois a vida é cheia de “não”. Quando tiver seu lar será daquelas pessoas que compram tudo que é oferta, mesmo que nunca vá usar; põem tudo no cartão de crédito e passa a vida toda longe do mandamento: “A ninguém devais coisa alguma” (Rm 13:8). Claro, não se refere a prestações de bens duráveis, de dívidas dentro do orçamento.

Sobre tomar partido dos filhos em qualquer situação, aconteceu aqui, em uma escola municipal que atrasou as reformas devido as chuvas e as crianças foram transferidas provisoriamente para uma escola próxima, sendo que um ônibus escolar recolhia e devolvia as crianças no mesmo local onde estudavam. Mas foi o bastante para algumas mães provocar uma verdadeira revolução contra tudo e contra todos. As crianças vão aprendendo que só têm direitos e não deveres, a não se ajustar às circunstâncias; a queimar pneus, fechar ruas, quebrar caixas eletrônicos.

Outra coisa é que embora a igreja tenha um papel importante na educação e formação das crianças e juvenis; contudo, este papel cabe primordialmente aos pais. São famílias cristãs bem estruturadas que formam igrejas espiritualmente sadias; e não ao contrário. Apenas algumas reflexões.


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